terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A consciência

Fatos vão e vem...
Pratos quebram e reconstroem...
Perdas vão e vem...
Gueixas compram e vendem...
O que é novo?
Eu ou você?
As coisas ou as palavras?
Nada faz sentido,
A não ser o VESTIDO...
Da imagem investida,
No mundo da moda,
Que vem e vai à hora,
Para a busca do agora...

Porque sentir se pode comprar?
Porque investir se pode ter?
Porque aprender se pode conceber?
Porque dar se pode pagar?
Que clareza pode aparecer,
Se não quero aprender,
Não pode vir do nada,
O que é buscado na falácia...
reviver,
mexer,
aparecer,
entender,
O que vem das palavras?

Delas os sentidos,
da voz aos ouvidos,
um profundo desunidos.
O que é verdade?
O que foi dito, ou o que aprendi com o não dito?
O clássico ou o medieval?
O moderno, ou o contemporâneo?
O tradicional ou o novo?
Tudo vem de nós mesmos...
Da alma e do sentimento,
Do espírito e do corpo sentido,
Com a experiência dos fatos,
Eu falo dos meus atos...

Para cima da clássico, os corretos são palácios!
Para quem ditou, o mundo apagou,
Para quem orou, a fé derrubou,
Para acreditou, o fato abalou,
de um ser confuso,
imaginou o mudo,
as realidades trêmulas,
vieram grandes sacanagens!!!
Nada vem por acaso,
Tudo é produzido,
Por quem? Por quem é unido:
Ao SER invisível que clama ao ouvido,
De quem simplesmente só vê o não apreendido!!!

Marcelo Fernandes dos Santos

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